Caso James Leininger / James Huston Jr.
Outro caso extraordinário, também mundialmente divulgado e incrivelmente repleto de detalhes, é o caso do garoto James Leininger, que recordou ter sido um piloto americano morto na Segunda Guerra Mundial.
Nascido a 10 de Abril de 1998, James aos 2 anos começou a ter pesadelos que o faziam gritar durante o sono. Em um destes pesadelos noturnos, sua mãe, Andrea, acordou e ouviu-o dizer: “crash airplane” (Avião caindo). Correndo ao quarto, Andrea viu seu filho debatendo-se violentamente na cama. O mesmo pesadelo voltou a ocorrer diversas vezes por semana e ele sempre gritava: “avião em chamas! Pequeno homem não consegue sair!”.
Então um dia seus pais tentaram conversar com ele a respeito de tal pesadelo. A mãe Andrea perguntou “quem era o homenzinho no avião”, e James respondeu “eu”. Seu pai, Bruce, então perguntou quem havia atirado em seu avião, ao que ele respondeu: “Os japoneses”. Quando lhe perguntaram como ele sabia que eram os japoneses que derrubaram seu avião, James respondeu: "O sol vermelho grande."
Então seus pais continuaram a fazer mais perguntas a respeito do pesadelo e James afirmou que ele tinha um amigo que também era piloto, cujo nome era "Jack Larsen”. Outro fato que chamou a atenção de Andrea e Bruce, seus pais, era o seu incrível conhecimento a respeito de aviões da Segunda Guerra Mundial. Por exemplo, uma vez Andrea deu a James um avião de brinquedo que possuía sob as asas algo que parecia ser uma bomba, e comentou com o filho sobre a suposta “bomba” abaixo do avião. Imediatamente James olhou para ela e disse: "Isso não é uma bomba, mamãe, é um tanque dwop."
James estava se referindo a um tanque de combustível adicional que é acoplado à parte inferior de um avião, e é ejetado quando o combustível é gasto. Seus pais não sabiam responder como era possível uma criança de 2 anos saber tantos detalhes técnicos a respeito da Segunda Guerra Mundial e especificamente sobre aviões.
A mãe de Andrea, Bobbi, foi a primeira pessoa a sugerir a hipótese de que os pesadelos de James poderiam decorrer de uma vida passada. Ela falou a Bruce e Andrea sobre Carol Bowman, autora do livro "Crianças e Suas Vidas Passadas", que pesquisava crianças que se lembram de vidas passadas desde 1980. Eles então decidiram entrar em contato com ela. Carol deu conselhos valiosos a Bruce e Andrea sobre como lidar com os pesadelos do pequeno James e como era importante ouvi-lo e apoia-lo, demonstrando que ele agora estava seguro.
Ao longo do tempo, James começou a revelar mais detalhes incríveis: Revelou que o homem em seus pesadelos se chamava “James”, que voava um avião chamado de “Corsair”, que o avião decolou de um barco cujo nome era "Natoma". Ele sabia que o avião Corsair poderia virar à esquerda na decolagem e que o mesmo tinha uma tendência para explodir os pneus na aterragem. E assim, sucessivamente, inúmeros outros detalhes técnicos foram sendo narrados por James.
Era completamente impossível que um garoto de 2 anos fosse capaz de ter absorvido tal quantidade de informações técnicas através de qualquer meio. A única explicação era de que ele realmente estava se recordando de uma vida anterior. Porém, enquanto Andrea, sua mãe, aceitava a ideia com normalidade, seu pai, Bruce, ainda relutava, mesmo com todas as incríveis evidências, pois ele era Evangélico e não aceitava a Reencarnação.
No entanto, Bruce decidiu pesquisar profundamente os arquivos militares a respeito dos detalhes mencionados por James. Então descobriu que a antiga tripulação do navio “Natoma Bay”, que James citou como sendo o navio em que ele ficava durante a guerra, ainda realizava encontros, e decidiu participar uma dessas reuniões. Assim, ele viajou para San Diego em Setembro de 2002 para participar da “Natoma Bay Reunion”, o encontro dos veteranos do navio. Foi então que ele ficou sabendo que 18 pilotos do Natoma morreram durante a Segunda Guerra. Para sua surpresa, um deles se chamava: “James Juston Jr.”
Outra descoberta de Bruce: “Jack Larsen”, o nome citado por James como sendo outro piloto, seu amigo durante a guerra, realmente tinha existido, e ainda estava vivo, morando no Arkansas! Bruce e James então chegaram a encontrar-se pessoalmente com os veteranos do navio Natoma, na inauguração de um memorial para homenagear aqueles que morreram em serviço no mesmo. Este memorial foi inaugurado no Museu Nimiz em Fredricksburg, Texas.
Na cerimonia, James se reencontrou com seu velho amigo, Jack Larson, que observou uma grande semelhança física entre “James Leininger” e “James Huston“. O leitor pode conhecer todos os detalhes deste caso incrível no livro escrito pelos pais de James: “A Volta” (Andrea Leininger, Bruce Leininger ) – Editora Best Seller.